Quem não deseja conhecer outros países, outras culturas? Ainda mais quando tal cultura é tão admirada, valorizada e se pode ter a experiência de aprender uma língua? Bem, não diferente dessas pessoas, eu sempre tive vontade de conhecer os EUA e poder ter a experiência com a língua inglesa. Em 2014, meu marido e eu, nos programamos para conhecermos Nova York. Mais especificamente, a famosa ilha de Manhattan.
Tudo foi completamente novo para nós. Para mim, então, cada esquina me lembrava um filme. As ruas iluminadas, o tamanho do Central Park, a Times Square super iluminada, mil pessoas de mil lugares diferentes.
No primeiro dia, fomos conhecer a famosa Wall Street. Meu marido é economista, então, para ele era um sonho se realizando. Ver como funcionava toda essa parte da bolsa de valores e afins. Realmente muito interessante! Depois, fomos subindo aos poucos e conhecendo cada rua. As lojas nos chamaram muito a atenção, principalmente pelos valores das roupas. Na época, o dólar estava a $2,50, conseguem imaginar isso?
Conhecemos a Grand Central, um terminal metroviário e ferroviário muito conhecido. Lá tem algumas lanchonetes também com lanches maravilhosos. Aproveitamos para experimentar o famoso american hot dog e, pessoalmente, não gostei.
O Central Park, além de enorme, tem muitas atrações artísticas. Aliás, artista de rua é o que mais tem em Nova York. Escutamos alguns no metrô, outros no ônibus, fora danças de rua e apresentações. Para conhecer bem o Central Park, um dia não é suficiente, pois o parque é enorme e dentro do parque também há o zoológico. Atrações abertas, partes que imitam o clima tropical para que os bichos possam ficar soltos. Tudo muito encantador.
Outro lugar que nos chamou a atenção, não pela beleza ou por ser visto nos filmes, mas pela história e depoimentos, foram as torres do World Trade Center. O memorial que fizeram nos faz pensar muito e relembrar do 11 de setembro. Parece um silêncio ensurdecedor o barulho daquelas águas caindo para o fundo de onde estavam as torres e os diversos nomes daquelas pessoas nos fazem querer entender suas histórias. Na época em que fomos, o museu ainda não tinha sido inaugurado, mas era possível ver artigos que foram retirados de tal desastre. Na saída, entramos em uma loja que ajuda a arrecadar fundos para ajudar essas famílias e, dentro da loja, havia uma televisão enorme contando a história de cada uma daquelas pessoas que morreram no 11 de setembro. Lembro-me de uma que me marcou muito. Uma mãe que tinha um filho bombeiro e outro policial e que perdeu os dois no momento do resgate. Infelizmente, há momentos na história da humanidade que não nos deixam boas marcas.
Os lugares realmente nos marcam muito, mas a experiência de viver a cultura do lugar, praticar a língua viva no dia a dia, vê-la em suas várias formas de construir, isso também é fantástico! Apesar da correria que demanda a vida novaiorquina, parar e contemplar todos esses fatores culturais, linguísticos e históricos nos enriquece muito como seres humanos. Seja em nossa compreensão de mundo ou na compreensão do outro. Amamos a experiência!
Adna Silva
- Sua história pode aparecer aqui também! Escreva sobre sua experiência e nos envie: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfYcS3nhHCS0FqCKJB5KJ3Jkh5DZWtMgoCmp2i2akvSKRP1pw/viewform?usp=sf_link
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